terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cap. 6

 6# Um capeta em forma de guri & café colosso

Será que alcançariamos a paz? La Paz?
Isso mesmo, mochila nas costas. Pé na estrada. Estamos quase lá.

La Paz é vertiginosa em todos os sentidos. Localiza-se à 3660m, dentro de um canyon,
é a capital do comercio da finança e da indústria da Bolívia. Porém a capital constitucional é Sucre.


Chegamos de madrugadinha, e fomos procurar um hostel (hotel com preço que cabe no nosso bolso).
Ficamos com uma suite, tudo maravilhoso, preço convidativo, promessa de água quente.
Vocês já devem saber que caímos em alguma cilada certo? Certo!

Aquele frio tenebroso. Uma cama pros dois.
É claro que as vantagens de procrastinar o banho deveriam aparecer alguma hora. Dormir com a bunda suja teve suas vantajens.
No dia seguinte disputa pra tomar banho primeiro, claro.
Claro que não tinha água quente coisa nenhuma.

Vocês por um acaso possuem um priminho encapetado, daqueles que se fosse possível fazer o recall largava na fábrica e não buscava mais?
O hostel maximiliano, tinha seu proprio mascote, estatura nanica, cabelos ralos, olhar de lince, 8 ou 9 anos. Sua alcunha: Camilo.
Não se deixem enganar pelo nome bonitinho, aquele era o filho do tinhoso, ou melhor o próprio chifrudo.

Caí na besteira de chamalo de Murilo. Aquilo foi o motivo do meu calvário. Até que um dia ele nos arremessou um paralelepipedo, daqueles de cidade histórica, inesquecível.

Murilo, Camilo tinha um affair por objetos cortantes, em suas palavras: _ Facaaaaaaaaaaa!!
Vira e meche eramos recebidos por ele, empunhando nossas próprias armas!
Isso mesmo, ele surrupiosamente saqueava nossas muchilas em busca dos seus brinquedinhos, e nos afligia tal qual um verdugo.

Ele tinha um desejo intrínseco de arrancar o alargador do Debbie à lá Mike Tysson.
As vezes conseguiamos fugir sem muitas moléstias.
 
O café da manhã devia ter o nome de café do dia todo. Dá uma olhada no expresso meio litro.


Na outra mão, saltenãs. Estilo uma esfiha, só que bem molhadinha (uii), recheada com carne, pollo, ovo e uma azeitona imprevisivel com uma brita no lugar do caroço.

Descemos para a Iglesia de San Francisco, marco central da cidade, e inicio da subída da ladeira, pela qual teríamos acesso ao mercado das bruxas (próximo capítulo).

3 comentários:

  1. pra quem reclama da comida desde o começo da viagem, essa pelo menos alimenta pelo dia inteiro ! hahaha

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  2. hahaha..bem expressionista a cara do marcos!ahuauahuah..café pro resto da viagem!

    ...quero post daquele vídeoo, to curiosa!hahaha

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Para pensar

"..Enquanto uns reclamam dos ventos, outros ajustam as velas..."